No dia 10 de setembro de 2015, diretores e gerentes da Airship do Brasil (ADB) participaram de breve seminário, realizado na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em Brasília-DF, do qual tomaram parte representantes da Presidência da Agência, além de superintendentes e gerentes da Superintendência de Padrões Operacionais (SPO), Superintendência Acompanhamento Serviços Aéreos (SAS), Superintendência Infraestrutura Aeroportuária (SAI) e da Superintendência de Aeronavegabilidade (SAR).

A realização desse seminário teve por objetivo apresentar os projetos da ADB às principais áreas da ANAC envolvidas nos processos de certificações de produtos e serviços aéreos, tendo sua realização sido sugerida pelo presidente da Agência, Dr Marcelo Pacheco dos Guaranys, por entender que muitas ações devem ser executadas simultânea e coordenadamente, para se evitar possíveis soluções de continuidade em relação à entrada em serviço de aeronaves mais leves que o ar, previsto pela ADB para acontecer já a partir do primeiro semestre de 2016.

O seminário contou também com a presença do Dr Wady Charone Júnior, Diretor de Operações da Eletrobras Eletronorte (ELN), empresa parceira da ADB no desenvolvimento de um projeto de plataforma aérea voltada para serviços no setor elétrico (projeto que na ADB toma a designação de ADB-3-30E). Na oportunidade, o Dr Charone apresentou uma visão geral do sistema de gestão de inovação da ELN, no qual se insere o projeto com a ADB.

Durante o seminário foram apresentados os projetos da ADB, certificáveis pela ANAC, assim como os passos visualizados por cada uma das áreas da ANAC para que essas certificações ocorram de maneira ótima, chegando à conclusão do desenvolvimento de projetos em condições de serem comercializados para operação.

Todos reconheceram que os desafios são significativos em razão de se tratar de um tipo de aeronave para a qual a regulamentação é escassa ou mesmo inexistente, além de ser um tipo de aviação muito diferente (bem mais simples e próxima aos conceitos de um barco) do que a convencional (mais pesada que o ar), atualmente dominante no mercado e para a qual os regulamentos foram normatizados. Em inglês, dirigível é entendido como o “barco que voa” (airship).

Ao término, foi unânime o sentimento de que o seminário atingiu plenamente seus objetivos e de que o “sabor de desafio” na estruturação de normas e procedimentos que recepcionem os mais leves que o ar no Brasil é algo especial em todo o processo de reintrodução desse tipo de aviação e de absorção de uma inovação de utilizá-la em setores como o de produção e transmissão de energia elétrica.

Dr Charone, Diretor de Operação da ELN, apresenta o sistema de inovação da empresa à ANAC